quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Quase tudo

Sempre volto em mim
como uma tempestade uivante...
Pouso na àrvore dos sonhos
entre longos galhos despidos,
que movem-se como pêndulo
de um relógio...
Espero que ela brote folhas
e flores no lusco fusco do anoitecer,
para saturar a suave trama
 da atmosfera....
Na luz da pré-aurora,
sigo esse mundo recém-formado
como um um fantasma
de estradas sepultadas,
 em um mundo feito de quase tudo,
    e quase nada...

                                                                    Marcia Portella

Nenhum comentário:

Postar um comentário