terça-feira, 26 de abril de 2016

Clausura



No santuário da alma,
confesso sentimentos
 mesclados do sagrado 
ao profano...
Peço absolvição sentindo 
o perfume que exala do
incensório da nave fria,
da minha capela.
Em comunhão solitária
invoco o amor, sorvendo a
hóstia que contém 
sua essência...
Em clausura,ungida com
óleo sagrado apago velas
esguias,que derramam lágrimas
 de fogo na penumbra...
No silêncio pesaroso que paira
no ar cerro as portas, com o 
céu e inferno ampliados em mim.
Santa...insana

Marcia Portella



Goiânia_9 de outubro de 2009

hotographer Ilona Pulkstene





2 comentários:

  1. Belo poema nas asas libertas da poeta.

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  2. Santa...Insana.
    Condimentos q todos temos, um pouco. Na calada de cada Clausura.
    Conhecendo, um pouco, do seu espaço poético.
    Um cantinho bem especial.
    Parabéns por mais esse, em seu rico acervo.
    Bjsss no coração, minha querida.

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